Uma novidade corre solta no cinema americano. Ela está contida em Che 2, que estreia na sexta 18, e em Che, a primeira parte da obra, exibida no Brasil em março. Ambos os filmes de Steven Soderbergh, produzidos e protagonizados por um corajoso e dedicado Benicio del Toro, buscam o cinema que se fazia antes e se orgulham dele, enquanto o atualizam.
Os dois filmes fogem dos efeitos computadorizados, das granulações, da fotografia amarelada e do balouçar da câmera-bebê, itens marcantes dos filmes de arte destes tempos, na verdade subdramas da televisão, sem seu ocasional humor. Filmes como esses dois, sobre a trajetória do revolucionário cubano Che Guevara, arquirrival nas terras norte-americanas, não transformam a precariedade em um padrão a ser subliminarmente seguido pela indústria cinematográfica. O diretor sabe o que quer dizer e diz. (...)
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