domingo, 31 de agosto de 2014

Os risíveis neoclássicos: mesmices recicladas


Só mesmo os tais economistas neoclássicos, monetaristas e economistas ortodoxos de um modo geral para me causarem desprezo, riso e revolta no mesmo instante.
Suas teorias furadas que pensam determinar racionalmente as expectativas econômicas que para eles também são racionais não foram capazes de evitar as crises cíclicas ao longo do século XX e nem no atual, pois também suas predições e receitas infalíveis não puderam evitar a crise mobiliária estadunidense e nem a europeia mais recentemente.
Tais crises, é claro, são ótimas oportunidades de lucro rápido e fácil pois são momentos de desequilíbrios conjunturais (para usar o mesmo vocabulário dos "papas" da economia) e "apenas" os países sem moeda forte e a maioria dos cidadãos que não têm e nem podem ter carteiras de investimentos alternativos perdem. Obviamente, não eles, pois são minorias, melhor, elite e sabem onde colocam seus investimentos, pois sabem antes de todos.
Se não bastasse isso, quem é a capa da revista de negócios mais influente do Brasil nesta semana? Ele mesmo, o representante dos neo-old-clássicos brasileiros com sua receita de bolo infalível, Armínio Fraga! O queridinho de playboys (quase nada contra os playboys) mineiros frequentadores assíduos das noitadas cariocas e ex-seringueiras (nada contra os seringueiros) que deixaram a floresta para se associar a multinacionais que ganham fortunas com os elixires da Amazônia.
Para quem como eu não cai nesta história oca de autonomia de Banco Central ser o remédio para os males econômicos e não engole as receitas de meta e superávit primário (as receitas infalíveis que sempre falham), vai aqui uma dica para uma ótima leitura: “Independência do BC” de Luiz Gonzaga Belluzzo, colunista da Carta Capital, publicado em 03 de setembro de 2014.

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