domingo, 24 de outubro de 2010

A Fabricação do Real

Qualquer tipo de agressão deve ser repudiada!

Sou terminantemente contra qualquer tipo de violência, ainda mais quando é uma violência contra a livre expressão, contra o direito de emitir opinião, contra o direito de discordar. Todos devem ter o direito de se expressar e assumir sua opinião, por mais equivocada que ela possa parecer.

Sou contra todo o tipo de violência, contra violências físicas e também contra as violências virtuais, como por exemplo, a de um jogador de futebol fingir ser agredido, simular falta. Isso é, concordando com Mauro Cezar Pereira em seu blog, tão grave quanto as agressões de fato.

Da mesma forma, fingir ou manipular imagens de uma suposta agressão seja tão ou mais odiosa a uma agressão em si, pois o fato de enganar pessoas é também um tipo de violência, uma violência sórdida, eu diria.

Estou enfastiado com as revelações sobre o vídeo da suposta agressão ao cadidato José Serra, assim como estava enojado com as calúnias e o toma-lá-da-cá que impera nas campanhas de ambos os candidatos, mas a fraude que se mostrou ser o vídeo veiculado no Jornal Nacional, consegue ser infinitamente pior ao clima de baixaria das campanhas (que é na pior das hipóteses um recurso de digressão para fugir dos temas fundamentais e, na melhor, a incapacidade de discutir o necessário), os vídeos abaixos da postagem revelam, acima de tudo, um plano sórdido arquitetado pelas mídias gigantes que controlam e manipulam a informação, mostrando mais uma vez, como aconteceu em 1989 na eleição presidencial e em 1982 na eleição para governador do Rio de Janeiro, que a verdade e o real pouco ou nada importa, ou melhor, que a verdade pode ser uma criação ficcional sem nenhum lastro com a realidade.

Isso muito me assusta, parece que o Grande Irmão da distopia de George Orwell que encarnava um Estado Totalitário passou a habitar os poderes privados que controlam a informação e confundem o real/virtual da vida contemporânea.
Continua as estratégias fascistas das mentiras repetidas (distorcidas, inseridas, editadas...) várias vezes que se tornam verdade, mas agora pulverizadas em ações em prol dos interesses obscuros e obscurantistas sem pontos ou lugares fixos, disfarçados convenientemente pela "neutralidade", "imparcialidade" e "irresponsabilidade" da Grande Imprensa (que há muito deixou de provar o que veicula, para quê? se já se chegou ao estágio do virtual criar o real).


A seguir veja os videos que dão sustentação a notícia veiculada pela Carta Capital:





O outro vídeo que também corrobora a reportagem da Carta Capital, este veiculado no site de Paulo Henrique Amorim: Convesa Afiada.

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