sábado, 10 de agosto de 2013

A bolsa esquecida – roteiro de uma viagem (parte I)



Que delícia acordar cedo! Calma, não estou louco nem idoso, estou na praia de férias!
Acordamos cedo então, e saímos do hotel em direção à praia.
Antes disso, porém, seguimos passo a passo a cartilha do bom farofeiro.
Enchemos a bolsa térmica de cerveja em lata e lá fomos nós!
Iríamos a pé, achei; mas não, a praia do dia era mais longe, iremos de carro, falaram, e no carro percebi que não estava com a chave.
Eu que estava com a sacola térmica deixei-a no banco da recepção do hotel perto de todos.
Peguei a chave, liguei o carro e partimos nós.
Lá chegando, descobrimos que a praia era muito deserta.
Muito cheia é ruim, mas deserta também.
Assim, depois de alguns pulos de ondas... todos optaram por procurar outra praia e lá fomos nós outra vez.
Na outra praia povoada e não mais deserta, sol a pino, lembrei da cerveja e sem demora pedi para a excelentíssima senhora minha esposa e qual não foi minha surpresa quando dela vi uma sobrancelha erguida e um “não sei, a sacola estava com você”.
“Como assim, eu estava dirigindo” redargui, misto de confuso e já nervosamente preocupado: Meu Deus, pensei, perdemos nosso néctar!
Rapidamente, ou seria, desesperadamente? corremos dali para o Hotel, depois de muita discussão e troca de acusações de parte a parte tentando acharmos culpado para o crime irreparável, não pense que seja exagero! pois só quem estava debaixo daquele sol teria a noção do tesouro perdido.
Quando chegamos ao hotel... Surpresa! A bolsa estava lá sã e salva mais de 1 hora depois.
Isto é: Conceição da Barra – ES, a paz e o sossego encarnados em cidade.
Nada mais a fazer, tomei umas duas de logo, uma para refrescar, outra para comemorar!

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